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Não é fácil ser empresário no Brasil, especialmente no cenário da publicidade.Marcelo Gorodicht, da X-tudo Comunicação Completa, encara o desafio com entusiasmo e, como o nome da diz, quer mesmo fazer tudo para os clientes. Confira a íntegra do bate-papo publicado na coluna Negócios & Propaganda, por Claudia Penteado de hoje.


1. Como enfrentar a crise e ainda por cima conquistar clientes e crescer?

Gorodicht – Com a experiência que temos das outras diversas crises que vivemos ao longo dos últimos anos, acabamos por aprender a lidar com elas. Na verdade, o “segredo” é meio óbvio: um olho na despesa e outro na receita.Ou seja, temos que ser cirurgicos nas despesas, economizando ao máximo sem perder eficiência, e ao mesmo tempo, temos que ser ainda mais criativos a fim de gerar novas receitas. Em momentos como o que estamos vivendo, precisamos que todas as áreas da agencia sejam 100% eficientes, desde o briefing até a entrega dos jobs, evitando refações que tornam o trabalho menos rentável. Temos que ser pró-ativos pra identificar oportunidades e estarmos sempre propondo ações diferenciadas que gerem resultados pros clientes e que de certa forma , nos tornem ainda mais importante para eles. E perseverar. Entender que crises vão e vem, que isso tudo acaba passando e que aqueles que sobreviverem, sairão ainda mais fortes. E a X-tudo estará entre estes.


2. Qual é a sua aposta no posicionamento da X-Tudo?

Gorodicht – A minha aposta sempre esteve expressa no próprio nome. O que a princípio pode parecer apenas uma brincadeira calórica (rs), é na realidade a expressão real do posicionamento da agência: Uma empresa de comunicação multidisciplinar que atende ao cliente em todas as suas necessidades de comunicação mercadológica e em todos os pontos de contato com o seu consumidor. Atualmente, já contamos, dentro da agência, com estruturas próprias capazes de atender aos clientes em propaganda off e online, gestão de redes sociais , promoção, eventos e todo o “Below the Line”. Então a minha aposta é posicionar a X-Tudo como o mais completo parceiro de comunicação possível para os nossos clientes.


3. Que novidades recentes você tem pra contar?

Gorodicht – Fechamos 2014 com boas novidades como a incorporação de parte da agência de eventos OSC , o que nos trouxe não só alguns novos clientes mas principalmente, a expertise na realização de eventos e ações promocionais. Ainda no final do ano passado, tivemos a abertura do nosso escritório de São Paulo, que vem crescendo e que caminha para ser uma agência com estrutura completa. Por conta disso, contratamos alguns novos profissionais de primeira linha como a diretora executiva Lucia Talavera pra nossa operação paulista,por exemplo. E ainda, tenho que destacar a entrada da conta do Shopping Fashion Mall logo no início deste ano.Mas sinceramente o que mais me deixa feliz é o fato de jamais termos perdido qualquer cliente desde a abertura da X-Tudo. Isso sim, é o maior indicador de que estamos no caminho certo.


4. Como deve ser o ano?

Gorodicht – Difícil mas com oportunidades. Nossa expectativa é que a economia melhore no segundo semestre. Seguiremos crescendo.


5. Você tem muita experiência na propaganda. Por que nunca mudou de area ou executou o famoso “plano B”?

Gorodicht – Já tentei algumas vezes. Já tentei por exemplo fazer um programa de TV ( foi ao ar pela Band há uns 4 anos mas por pouco tempo), já tentei e ainda tenho muita vontade de fazer cinema, e escrever um livro. Mas a realidade é que tudo que tentei fazer fora da propaganda não deu certo e todos os caminhos me trouxeram de volta pro mercado. Aliás, com todas as mudanças pelas quais a propaganda tem passado, eu particularmente me sinto desafiado a me manter up to date. E eu adoro desafios . Além disso, apesar dos meus mais de 30 anos de mercado, sigo completamente apaixonado pelo que faço, e com a mesma motivação de quando eu ainda tinha cabelos…


6. Qual o maior desafio de ser pequeno/médio empresário no Rio e em especial na propaganda, hoje?

Gorodicht – São muitos. Primeiramente a maior dificuldade é se atingir um patamar de estabilidade sem atender a contas alinhadas ou a contas públicas. Ou seja, atender a contas de pequeno e médio porte da iniciativa privada não é fácil. O nível de pressão é grande, a concorrência é ferrenha, e é muito difícil planejar ou até mesmo dimensionar uma agencia nesse contexto. Ou seja, é pros fortes. Outro desafio é conseguir nesse ambiente , entregar um trabalho de qualidade, que dê resultados pro cliente, e orgulho pra equipe. Crescer não é fácil, mas me parece a única opção. E existem caminhos pra isso. Eu sigo acreditando, como há 34 anos atrás quando entrei pela primeira vez em uma agência de propaganda. Pra nunca mais sair.


Fonte: ABAP-RIO

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